Aquedutos Romanos:

Os Aquedutos Romanos  refletiam a filosofia romana de objetividade e praticidade. Roma nos deixou volumosas estruturas que tinham a função de conduzir a água pelas cidades. As fontes atestam que os romanos conheciam o sistema de transporte de água por canalização subterrânea e o de aquedutos em arcos suspensos que fora aprendido com os entruscos. A escolha por este modelo se deu pelo preço inferior das obras, já que os materiais necessários eram mais abundantes e baratos.

Para o funcionamento da estrutura, a água era sempre proveniente de locais mais elevados, o que impulsionava a distribuição pelo sistema. A estrutura era construída em formas de arcos capazes de aguentar o peso. Os condutores eram feitos de tijolos e revestidos internamente por cimento, o que costumavam chamar de canalis. A água chegava nas proximidades das cidades e era despejada em reservatórios denominados castellum. Só então o líquido era conduzido por tubos de chumbo ou bronze para a residência dos mais ricos e para as termas. Os romanos necessitavam de muita água para suas atividades e também para o abastecimento domiciliar, das termas e chafarizes. Inicialmente, eles simplesmente captavam água dos mananciais mais próximos, entretanto, com o passar do tempo, eles ficavam poluídos em função do depósito de esgoto sem nenhum tratamento. Assim, abandonava-se o manancial em questão e buscava-se pelo seguinte. Logo, os aquedutos se tornaram fundamentais e essenciais para o cotidiano dos romanos.

Banhos Romanos:

Banhos Publicos:


Os banhos exerceram entre os romanos um papel muito importante, para além da finalidade higiénica. Eles constituíram verdadeiros espaços sociais e lúdicos. Os primeiros conhecidos foram os Banhos de Agripa (c. 20 d. C.).
Foi nesta época que se vulgarizaram as termas romanas. Estas eram a "praça" por excelência da cidade romana, ponto de encontro dos cidadãos, onde estes discutiam as suas ideias, a vida política e intelectual da sociedade romana. Embora não tenham sido uma invenção dos romanos, pois as termas já existiam em civilizações mais antigas, foi com este povo que elas mais se desenvolveram. As mais conhecidas e melhor preservadas são as de Caracala, em Roma, e as de Diocleciano, também nesta cidade, e através das ruínas das primeiras podemos ter uma ideia da complexa planta que tinha esta estrutura.
O edifício dos banhos formava um retângulo disposto livremente, dentro do qual havia uma área fechada, com a qual o eixo principal norte/ sul coincidia. O exterior desta área era constituído por diversas construções. Da ala norte faziam parte as repartições e residências e no meio encontrava-se a entrada principal. Na ala sul ficavam as cisternas de água e, ao longo delas, havia fiadas de assentos para os espectadores assistirem aos jogos em frente do edifício dos banhos. Os espaços dentro deste edifício eram distribuídos de uma forma complexa e extremamente ordenada. Assim, a interseção dos dois eixos definia o lugar que deveria ser considerado como o centro do edifício: um vestíbulo coberto por três abóbadas. Nos cantos, quatro pequenos vãos de janelas ou portas abriam para o vestíbulo, contendo banhos de imersão, indicando que aquele átrio era o frigidarium ou banhos frios das termas. Ao longo do eixo principal, para norte, ficava a piscina ou natatio e, para o sul, o tepidarium ou banhos mornos e o caldarium ou sala de banhos quentes, de forma circular e rodeada por diversas salas de vapor de tamanho mais pequeno, geralmente frequentadas por filósofos e poetas. O resto do retângulo era ocupado por duas palaestrae, possivelmente cobertas e rodeadas por vestiários ou apodyteria. Depois de se despirem, os visitantes entravam para as salas de vapor, das quais passavam para os banhos quentes. Daqui, seguindo o eixo principal, passavam para os banhos mornos e frios e, finalmente, para a piscina.
Os edifícios principais eram aquecidos por furnas subterrâneas e condutas ("hypocaustus") que conduziam o ar quente para os condutos que ficavam por detrás das paredes dos vários compartimentos.
Nas zonas circundantes aos banhos havia jardins, ginásio, biblioteca, teatro e estádio.
Esta planta das termas romanas não pode ser somente explicada em termos funcionais. Existem implicações simbólicas, isto é, o seu uso compreende funções que vão além do simples ato de tomar banho ou fazer ginástica. Elas tinham de possuir uma articulação e organização espacial que transcendesse as estruturas puramente utilitárias.
As termas proporcionavam ao visitante uma oportunidade de cultivar a sua mente pela conversação, leitura e outras atividades intelectuais. Durante o período imperial, estes locais funcionaram como centros cívicos, onde decisões políticas importantes eram tomadas. Funcionando como um dos sítios mais importantes da vida quotidiana romana, entende-se a razão das termas possuírem uma estrutura espacial idêntica àquela que se encontra na paisagem romana, nas colónias ou acampamentos militares e nos principais tipos de edifícios. A organização das termas espelha a organização da cidade romana, o que prova que os romanos aplicavam o mesmo modelo espacial em todos os campos.

Gladiadores:

Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias.Os gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos. Com o passar das lutas, caso reunisse muitas vitórias, tornavam-se heróis populares.
Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vários armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, etc. Participavam também das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (leões, onças e outros animais selvagens).O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.
Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio (espada de madeira
Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, além da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma pensão do império e um gládio.

Conimbriga:

Casa dos Repuxos:

Escavação:
Identificada ocasionalmente em 1907,
foi escavada entre Agosto e Outubro
de 1939 e depois, sob os mosaicos, a
partir de 1953. Sondagens parcelares
(Dir. Virgílio H. Correia) em 1990.

Documentação disponível:
Planta à esc. 1/100 de R. Monturet
(CNRS, Pau, 1980), subsequentemente
completado e revisto por Virgílio H.
Correia. Redesenhado por J. Luís
Madeira e publicado em CMRP I.

Caracterização sumária:
Ínsula de caracter residencial. Bibliografia
da escavação: Não se publicaram
relatórios de escavação. Toda a
arqueologia da casa foi tratada em
Oleiro 1992.

 

Termas:

Nas cidades romanas existiam edifícios de Termas públicos, mas os mais ricos não as dispensavam em suas casas.

E as ruínas das que existiram a sul (existiram outras, em sítios e épocas diferentes).

Hipocausto das termas - zona de instalação das fornalhas que aqueceriam as piscinas quentes ("Caldarium").
 
 

FIM

 

 

Nota aos visitantes

Este trabalho foi realizado a pedido de a professora de HCA da turma 431 de multimédia.

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